Marcelinho e Edmundo escaparam de grande tragédia em suas vidas

Quem viveu o drama da Chapecoense em 2016, quando o avião do clube catarinense caiu na Colômbia, quando a equipe viajava para disputar a final da Copa Sul-Americana, nem imagina que o Corinthians passou por algo parecido vinte anos antes, em 1996. Na ocasião, não houve mortos, mas o susto traumatizou muitos jogadores.

Pouco depois de vencer o Espoli, do Equador, pela Libertadores, a delegação alvinegra se dirigiu ao aeroporto Mariscal Sucre. Logo na decolagem, porém, o avião enfrentou problemas, e acabou batendo, quebrando seu trem de pouso e vendo uma das turbinas pegar fogo. Nisso, os 90 passageiros precisaram saíram pelo tobogã de emergência, com Marcelinho e Edmundo sendo os últimos a deixar a aeronave.

Corinthians quase perdeu parte do time que faria sucesso no fim da década de 1990

“O comandante reverteu as turbinas, tentou frear, mas o avião deslizou e saiu pela área de escape. Havia muretas de concreto que rasgaram o avião por baixo para fazê-lo frear, mas o avião derrubou o muro e parou com o bico na avenida […] Quando parou, a turbina estava pegando fogo. Estava vazando querosene. Todo mundo entrou em desespero e começou a gritar que ia explodir. Abriram as portas de emergência, as pessoas saíram rapidamente”, contou Ricardo Capriotti.

O repórter da Rádio Bandeirantes estava no avião e concedeu uma entrevista especial ao jornal ‘Lance!’ em 2016 para falar sobre o ocorrido. O ex-jogador Zé Elias, estava presente em um segundo avião, que levou o restante do elenco alvinegro, e também falou com o jornal paulista relembrando o episódio.

“Quem estava no segundo avião e não sabia o que tinha acontecido com a gente, viu a carcaça do nosso na pista e ficou horrorizado. Ouvi comentários como “as pessoas desse avião devem ter morrido”. Na decolagem, foram 15 minutos de gritaria, todo mundo chorando e se abraçando. O mesmo aconteceu no pouso em São Paulo. Chegamos e estavam nossos parentes e a imprensa para nos recepcionar”, disse.

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