Nova rotina: Robinho deixa cela para jogar futebol em terrão

Condenado a nove anos de prisão por participar de estupro coletivo contra uma jovem, em 2013, Robinho segue enclausurado na P2 de Tremembé, no interior de São Paulo, desde março deste ano. Apesar da gravidade de seu crime, o detento permanece sendo bem tratado por todos aqueles que fazem parte do complexo. Sem perder o costume, o ex-Santos mantém a rotina de jogador de futebol.

Nesta quinta-feira (13), Robinho completa 18 anos de sua primeira disputa de Copa do Mundo. Ao contrário de seu passado, atualmente o aposentado disputa rachas com detentos que praticaram as mais diversas atrocidades no Brasil. Segundo Secretaria da Administração Penitenciária, o ex-jogador participa de cerda de duas partidas de futebol por semana durante o banho de sol dos confinados. 

De acordo com o ge, o ex-atacante disputa rachões em campo de terra, que é conservado pelos detentos da unidade. Para não potencializar a rivalidade entre facções, não é permitida a prática de campeonatos e tão pouco a uniformização dos presidiários para separar os times. No entanto, o penitenciária permite que chuteiras entregues por familiares sejam utilizadas nos jogos após vistoria. 

Relembre o caso de Robinho 

Em 2013, uma jovem albanesa procurou a polícia italiana para denúncia um caso de estupro coletivo vivenciado em uma casa de show em Milão. Por meio de gravações e relatos de empregados do estabelecimento, foi possível identificar a participação de Robinho e cinco amigos. Apesar de ter negado as acusações até o último momento, o brasileiro foi descoberto.

Os exames na vítima corroboraram com seus relatos, o que incriminou Robinho há nove anos de prisão. Por saber que o Brasil não extradita brasileiros, o ex-jogador fugiu para São Paulo, por onde permaneceu vivendo livremente por longos anos. Após solicitação da Justiça Italiana, o judiciário nacional colocou em prática a sentença europeia e prendeu o estuprador em março deste ano.   

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