R$ 10 milhões serão necessários para o Corinthians resolver problema relacionado a atacante

Além de organizar as coisas dentro de campo, com algumas contratações feitas na janela de transferências do meio desta temporada, o Corinthians precisou resolver algumas pendências fora das quatro linhas. Dentre elas, a dívida relacionada a compra do atacante Romero, com o empresário Beto Rappa, no valor de R$ 10 milhões. Assim, o clube se livrou de ter o valor bloqueado de suas contas.

Logo que assumiu a presidência do Timão, Augusto Melo viu o tamanho da encrenca em que havia se metido. Para citar um exemplo, referente a aquisição do atacante paraguaio, realizada ainda em 2014 – há pouco menos de 10 anos -, o clube precisou fazer um novo acordo sobre o pagamento deste montante, que teve suas prestações atrasadas em abril, maio e junho deste ano.

Problemas do passado voltam a assombrar Corinthians em 2024

O ‘caso Romero’ explica bem a atual situação do Corinthians, principalmente na parte financeira. Isso, porque ele começou ainda em 2014, quando Beto Rappa emprestou dinheiro ao Corinthians para a contratação do camisa 11 alvinegro. Dez anos depois, o agenda ainda não recebeu o valor combinado. Para piorar, a quantia aumentou consideravelmente, e o clube ainda está longe de quitá-la.

Inicialmente, quando a contratação de Romero foi fechada, o clube tinha obrigação de pagar R$ 6,6 milhões ao empresário. Agora, já foram pagos quase R$ 10 milhões e ainda resta quase a mesma quantia a ser paga. Isso, porque o valor inicial disparou com a cotação do dólar – que foi de R$ 2,2 na época para R$ 5,40 atualmente. Além disso, houve multa e correções monetárias devido ao atraso.

Em janeiro, o Corinthians se comprometeu a pagar R$ 13,1 milhões a Beto Rappa e seus advogados em 22 parcelas – porém, o clube atrasou três prestações. Agora, somente depois de o empresário pedir o bloqueio das contas alvinegras, é que o Timão quitou a parcela de abril e se comprometeu a diluir o valor das prestações de maio e junho nos pagamentos dos próximos quatro meses.

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