Bastou pouco mais de um mês nas Laranjeiras, para o técnico Mano Menezes perder a paciência no Fluminense. Depois de um início fulminante, com direito a três vitórias seguidas no Campeonato Brasileiro, que tiraram o time da lanterna e o deixaram no limite para sair da temida zona de rebaixamento, a queda na Copa do Brasil esfriou um pouco a reação tricolor e ferveu os bastidores.
Clima estranho, leitura errada de jogo, mal nas bolas paradas… foram inúmeros motivos que fizeram o Fluminense não conseguir repetir as atuações das últimas semanas, sob o comando de Mano Menezes, e que culminaram na eliminação do tricolor no mata-mata nacional. O clube, agora, precisa recolher os cacos e voltar a focar no Brasileirão, onde a situação do Fluminense não é nada agradável.
Sem tempo para lamentar, Fluminense precisa focar na luta contra o rebaixamento
“Fomos eliminados porque não se pode tomar cinco gols numa eliminatória. Gols perfeitamente evitáveis, o que eu acho ainda pior. Saímos de lá (de Caxias do Sul) falando isso, hoje tomamos gol de bola parada, depois entregamos o segundo gol. Se não tivéssemos tomado o segundo, estaríamos numa disputa de penalidades máximas. Não tivemos um nível de concentração para um jogo de mata-mata”, disse.
De acordo com o treinador do Fluminense, o fato de ter utilizado uma equipe alternativa no duelo de ida, disputado no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul – e ter perdido por 3 a 2 – ajuda a explicar a eliminação tricolor. No entanto, o início ‘bagunçado’ no Maracanã fez com que os jogadores não conseguissem se conectar da maneira que precisava ser ‘para se jogar um jogo decisivo’.
Depois da queda na Copa do Brasil, o Fluminense vira a chave a já volta a campo na noite deste sábado (10), às 21h30 (de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro. No estádio Nilton Santos, o Engenhão, a equipe tricolor visita ninguém menos que seu grande rival Vasco da Gama, em partida válida pela 22ª rodada da competição nacional. A depender dos demais resultados, o Flu consegue sair do Z4 neste final de semana.
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