Novo valor milionário é bloqueado nas contas do Corinthians

A cada semana que passa, o Corinthians sofre um revés diferente na Justiça, referente a disputa com o empresário André Cury. Nesta segunda-feira (19), de acordo com o ‘Globo Esporte’, o Timão teve mais R$ 9,7 milhões bloqueados. Valor original da dívida era de R$ 3,2 milhões, mas acabou disparando por conta de multas, juros e correções. Cobrança é relacionada a um empréstimo feito ainda em 2020.

Na ocasião, porém, o clube do Parque São Jorge era presidido por Andrés Sanchez, que se comprometeu a pagar a quantia inicial em 18 parcelas – que, por sua vez, teve apenas a primeira prestação quitada, com as partes renegociando o montante restante em 2023. O problema é que o Corinthians, agora sob a gestão de Duilio, não cumpriu o combinado e viu o agente ingressar com a ação na Justiça.

Dívida do Corinthians com André Cury já ultrapassa os R$ 30 milhões na Justiça

É importante lembrar que, em julho, André Cury já havia conseguido bloquear R$ 14 milhões das contas do Corinthians, por conta de uma dívida relacionada aos direitos de imagem de quatro ex-jogadores alvinegros: Ederson, Otero, Cazares e Yago (goleiro). Ainda assim, o empresário continua fazendo negócios com o Timão, intermediando as contratações do técnico Ramón Díaz e do volante Charles.

Os problemas financeiros do clube, porém, não param por aí. Além de enfrentar problemas na Justiça, o Corinthians pode estar iniciando um grande imbróglio com o Cuiabá – por conta da contratação do volante Raniele, no início deste ano. Isso, porque o próprio clube reconhece o atraso no pagamento pelo atleta, de R$ 2,4 milhões, mas sem previsão da quitação desta dívida.

“A prestação de janeiro foi paga dias antes do inicio do Campeonato Paulista porque senão o Cuiabá não liberaria o registro no BID da CBF. Infelizmente, a gente já previa que teria problemas com o Corinthians, até por isso colocamos uma cláusula com multa de 30% do valor total se houvesse atraso, além da antecipação de todas as parcelas a vencer”, explicou Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá.

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