Corinthians está de acordo com o Fair Play Financeiro, aponta estudo

Nas últimas semanas, o tema do ‘Fair Play Financeiro’ voltou com tudo ao futebol brasileiro, impulsionado pelas falas de Rodolfo Landim e Leila Pereira, presidentes de Flamengo e Palmeiras, respectivamente. A questão é que, baseado no modelo vigente no futebol europeu, o Corinthians cumpre com todas as normas, segundo estudo feito pela Sports Value, empresa especializada em marketing esportivo.

De acordo com o que é aplicado no futebol do velho continente, após seis anos de controle dos gastos no futebol europeu, existem três tópicos principais: Controle de déficits (prejuízo dos clubes); Controle dos gastos com futebol (quanto gasta mensalmente com o departamento); e Controle da dívida (cálculo de um coeficiente para avaliar se a dívida está minimamente controlada).

Apesar das dívidas, Corinthians se mantém saudável e capaz de reforçar elenco a cada ano

Ainda segundo a reportagem, o limite criado pela medida foi de uma média de R$ 20 milhões – ou seja, os clubes não deveriam ter perdas médias superiores a esse valor nos últimos dois anos. O Corinthians, por sua vez, obteve lucro neste período, de R$ 17 milhões, sendo um dos 14 clubes da Série A do futebol brasileiro que se enquadraria neste quesito. Já no segundo item, o número de clubes diminui.

Mas, o Timão segue no bolo: afinal, as equipes não poderiam gastar mais do que 73% de suas receitas com futebol – e o clube do Parque São Jorge cumpriu isso tanto em 2023 (72%), quanto em 2022 (73%). As que não possuem gastos excessivos com o clube social, contudo, poderiam desembolsar até 80% do montante, o que não é o caso do alvinegro. Por fim, mas não menos importante, há o controle de dívida.

Nele, com base em tudo o que foi analisado pela Sports Value, o índice não poderia ultrapassar a casa do 2,0. E o Timão, junto de outros 15 times da elite nacional, cumpriu isso com cerca folga, obtendo 1.71 em 2023 e 1.17 no ano anterior. Atualmente, a dívida do Corinthians está avaliada em cerca de R$ 2,2 bilhões, sendo R$ 700 milhões referentes à Neo Química Arena, e o restante do clube em si.

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