Assim que os mandos das semifinais da Copa do Brasil foram definidos, o presidente Augusto Melo conversou com a imprensa na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. Dentre os assuntos abordados, como o embate diante do Flamengo, o mandatário do Corinthians foi categórico ao falar sobre a possibilidade de o Timão virar SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
Mais cedo, ainda na sexta (20), o ‘Movimento Reconstrução SCCP’, formado por conselheiros de oposição do Corinthians, soltou uma nota oficial acusando justamente Augusto Melo de querer vender o clube. De acordo com a ‘Gazeta Esportiva’, o grupo entende que há um ‘movimento arquitetado’ por parte da atual diretoria, que começaria com a abertura de uma ação cautelar com pedido de liminar na Justiça.
Mesmo sob ataques da oposição, Augusto Melo garante que Corinthians não virará SAF em sua gestão
Até por isso, o mandatário alvinegro fez questão de bater nesta tecla e dar seu real posicionamento sobre o assunto. Sem poupar palavras, o presidente do Timão garantiu que não existe nenhuma possibilidade de o clube sofrer qualquer tipo de mudança nesse sentido. Para a atual gestão, o principal patrimônio do clube é justamente a Fiel torcida, que mantém a grandeza corinthiana inabalada.
“Eu sempre deixei muito claro, sou totalmente contra. Isso não existe, o Corinthians jamais vai virar SAF. O Corinthians não precisa disso, tem uma torcida maravilhosa que mantém essa instituição do tamanho que ela é. Eu deixei muito claro, desde a campanha (eleitoral), que sou contra. Durante a nossa gestão, com certeza, não vai virar SAF, pode ter certeza disso. Isso é tudo balela”, disse Augusto Melo.
Em nota, o grupo de conselheiros continuou atacando o presidente corinthiano, dizendo que há uma estratégia clara da atual diretoria em fazer com que o clube entre em ‘recuperação judicial’. Este, contudo, seria o primeiro passo para conseguir transformar o Timão, segundo eles, em SAF: “Trata-se de um ato de desespero de quem já gastou, irresponsavelmente, R$ 200 milhões em apenas seis meses e agora não tem como arcar com tais compromissos”.
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