Cuiabá pode acabar recebendo “valor extra” do Corinthians por Raniele

O Corinthians está diante de mais um desafio financeiro. Após a vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo no último domingo pelo Brasileirão, o clube paulista se viu obrigado a desembolsar R$ 3 milhões. Essa quantia é referente a uma meta estipulada no contrato de Raniele, cuja parcialidade depende de sua participação em 60% dos jogos durante 2024 e 2025. A situação foi relatada pelo jornalista Venê Casagrande.

Raniele alcançou a marca necessária para ativar a cláusula contratual, somando 46 jogos com a camisa alvinegra até agora em 2024. Isso significa que o Corinthians precisará adquirir mais 10% dos direitos econômicos do jogador junto ao Cuiabá, conforme estipulado no acordo original. A diretoria alvinegra tem até janeiro de 2025 para efetuar o pagamento.

Contrato de Raniele e Pagamentos Pendentes

A necessidade de desembolsar R$ 3 milhões agora é apenas uma parte da transação maior que envolveu Raniele. Inicialmente, o Corinthians adquiriu 60% dos direitos econômicos do jogador por 2,5 milhões de euros. Esse valor, equivalente a R$ 13,4 milhões na cotação da época, foi dividido em quatro parcelas. Três destas parcelas estão programadas para vencimento em 2024, enquanto a última está prevista para 2025.

No entanto, a diretoria alvinegra atrasou a segunda parcela de 400 mil euros, o que equivale a R$ 2,4 milhões, provocando reações do Cuiabá. O clube recorreu à Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF, resultando em uma multa que elevou o valor total devido para 1,82 milhão de euros (R$ 11 milhões).

Como o Corinthians Chegou a Essa Situação?

A trajetória financeira do Corinthians nos últimos anos tem sido marcada por desafios. Atrasos em pagamentos e decisões financeiras complexas colocaram o clube em uma posição delicada. O pagamento dos 2,5 milhões de euros pelo Raniele foi fracionado para facilitar o fluxo de caixa, mas os atrasos acarretaram multas e sanções.

A cada novo compromisso financeiro, a pressão sobre a diretoria aumenta. A situação do clube em 2024 reflete a necessidade de gestão eficiente para evitar complicações futuras. A dívida com o Cuiabá é um exemplo claro de como a falta de planejamento robusto pode trazer custos adicionais.

O Impacto nos Cofres do Clube

O pagamento de R$ 3 milhões referente à meta contratual de Raniele é um valor significativo, mas não o único. A dívida acumulada devido aos atrasos nas parcelas e a multa resultante ainda aumentam a pressão sobre o orçamento alvinegro. Em um cenário onde cada real conta, evitar mais custos e penalidades é crucial para a manutenção das finanças do clube.

  • Valor Original: 2,5 milhões de euros, divididos em quatro parcelas.
  • Atraso na Segunda Parcela: 400 mil euros (R$ 2,4 milhões).
  • Multa: 1,82 milhão de euros (R$ 11 milhões).
  • Nova Aquisição: Mais 10% dos direitos por R$ 3 milhões após atingir a meta de jogos.

Qual é a Solução Viável Para o Corinthians?

Para sanar as dívidas e evitar novos problemas financeiros, o Corinthians precisará adotar uma série de medidas rigorosas. A principal recomendação é que a diretoria regularize todos os pagamentos o quanto antes. Evitar atrasos e, consequentemente, multas, é a melhor forma de preservar os cofres do clube e sua reputação.

  1. Regularizar Pagamentos Pendentes: Prioridade máxima para eliminar multas e aumentar a credibilidade.
  2. Negociar Termos: Sempre que possível, negociar condições mais favoráveis para futuros acordos.
  3. Gestão Financeira Eficiente: Implementar práticas robustas para garantir equilíbrio entre receitas e despesas.

O caso de Raniele evidencia as dificuldades que o Corinthians enfrenta em sua gestão financeira. O valor devido é significativo e é crucial que a diretoria tome medidas imediatas para evitar novos problemas. A responsabilidade de manter as finanças em dia pode ser a diferença entre um futuro estável e uma crise contínua para o clube alvinegro.

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