Ex-Corinthians gerou influência para time europeu levar destaque do São Paulo

O futebol brasileiro perdeu outra jovem estrela para o futebol europeu no início da atual temporada, com a ida do zagueiro Beraldo ao PSG, da França. Sua adaptação no velho continente, porém, está mais fácil do que se imaginava, e o Corinthians tem um dedo nisso – com o defensor obtendo ótimos números, atuando em 26 dos 33 jogos do time, com dois gols marcados e elogios do técnico Luis Enrique.

Em entrevista especial ao portal ‘Lance!’, o ex-jogador do São Paulo falou sobre a rápida adaptação ao futebol francês, o trabalho psicológico que é feito desde a época em que atuava nas categorias de base do clube do MorumBIS, além da ajuda de um ex-jogador do Timão, tido como ‘peça-chave’ para o zagueiro se sentir ‘em casa’, mesmo a mais de 6 mil quilômetros de distância da capital paulista.

Com ajuda de Marquinhos, Beraldo se sente ‘em casa’ e brilha em início no PSG

“Cada um tem o seu tempo de adaptação, e tem muitos fatores envolvidos. O meu treinador, meus companheiros, aqueles com quem eu conseguia me comunicar um pouquinho melhor, que falavam português e espanhol… E claro, o Marquinhos (ex-Corinthians), uma peça-chave para me deixar tranquilo, me fazer sentir em casa rapidamente e poder me divertir jogando futebol”, disse ao Lance!.

O defensor, que também coleciona passagens pela Seleção Brasileira, falou sobre a dificuldade que está enfrentando com o idioma dos companheiros de PSG. De acordo com o jogador, a maioria dos atletas se comunica em espanhol, muito por conta do treinador, o que facilita o dia a dia da maioria do elenco. Ao mesmo tempo, ele, Marquinhos, e os jogadores portugueses não perdem tempo na hora da resenha.

“Eu me preparei muito para viver esse sonho, que nunca é fácil na vida de um atleta, porque envolve expectativas e mudanças importantes. Esse trabalho psicológico, que eu faço desde a época do São Paulo, é algo que eu considero fundamental não só para jogadores de futebol. Todo mundo está sujeito a algum tipo de pressão na vida, a questão é descobrir como lidar bem com ela”, completou Beraldo.

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