Flamengo vai a reclamar na CBF por jogo com Corinthians

Na segunda-feira à tarde, o Flamengo encaminhou um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), expressando suas insatisfações com a arbitragem de Wilton Pereira Sampaio. O foco principal do descontentamento foi o jogo da ida da semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians, realizado no Maracanã. Apesar do triunfo do Rubro-Negro por 1 a 0, existem fortes protestos quanto a dois momentos cruciais do jogo: um possível pênalti de Héctor Hernández e a anulação do gol de Gabigol.

Aos três minutos da etapa inicial, uma cabeçada de Bruno Henrique encontrou a mão de Héctor Hernández, gerando um potencial pênalti. Wilton Pereira Sampaio chegou a consultar o VAR por alguns minutos, mas decidiu deixar o jogo seguir. Este episódio tornou-se alvo de críticas, principalmente do especialista em arbitragem do Grupo Globo, PC Oliveira, que reforçou que o pênalti deveria ter sido marcado. A CBF, por sua vez, não deu publicidade à análise feita pelo VAR sobre esse lance em específico.

Pênalti: Uma Questão de Critério?

A palavra-chave “pênalti” ganha destaque quando analisamos essa situação. O Flamengo apresentou exemplos de casos semelhantes que ocorreram recentemente e que tiveram desfecho diferente. Em particular, o clube trouxe à tona lances em partidas como São Paulo x Botafogo, na Libertadores, e Grêmio x Atlético-MG, pelo Brasileirão. Nessas ocasiões, a arbitragem optou por conceder o pênalti, levando o Rubro-Negro a questionar a falta de critério quando eles são parte envolvida na disputa.

  • Aos 48 minutos do segundo tempo, um pênalti crucial foi marcado para o Atlético-MG contra o Grêmio.
  • Aos 44 minutos do primeiro tempo, o VAR conferiu um pênalti para o São Paulo, após análise detalhada.

Além do questionável pênalti, o Flamengo também contestou a validação do gol de Gabigol. Na marca dos 26 minutos, após um passe de Alex Sandro, Gabigol mandou a bola para o fundo das redes. Contudo, a alegria dos torcedores logo foi contida quando o VAR revisou o lance e o classificou como impedimento, frustrando o atacante e o time. Segundo o clube, houve erros na operação da tecnologia, pois Gabigol estava em posição regular.

A Tecnologia e a Decisão de Impedimento

O uso do VAR foi meticulosamente observado neste lance. A CBF disponibilizou o vídeo com a revisão técnica, revelando a análise detalhada feita pelos árbitros. Durante o processo, verificou-se se Gabigol realmente havia tocado a bola e se estava em posição irregular no momento.

Dentro da sala do VAR, o diálogo entre Rodolpho Toski Marques e Johnny Barros de Oliveira revelou dificuldades em determinar o ponto exato do toque de Alex Sandro, e a localização correta do ombro de Gabigol para traçar a linha de impedimento. Este caso ilustra como a tecnologia, apesar de essencial para a justiça esportiva, ainda enfrenta desafios de implementação e operação eficaz, especialmente em momentos decisivos das partidas.

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