Aposentado do futebol desde o fim de 2021, o ex-jogador Nilton vive uma vida completamente diferente dos tempos de atleta. Dedicado a uma empresa no ramo da construção civil, o antigo camisa 38 do Timão planeja ter uma carreira duradoura na nova profissão. Campeão por Corinthians, Cruzeiro e Vasco, o ex-volante agora é responsável por coordenar uma equipe com mais de dez funcionários.
Para falar sobre o atual emprego, porém, Nilton acabou utilizando uma expressão muito famosa no meio do futebol, eternizada na voz do técnico Muricy Ramalho: ‘o sobrenome aqui é trabalho’. Na nova rotina, o ex-jogador se acostumou a pegar cimento, areia e sempre solucionar problemas. Apesar de tudo isso, o profissional não reclama: ‘a cancha é legal, aqui é pior, mas o gostoso é isso’.
Campeão nacional por três clubes diferentes, Nilton recusou chance de voltar a jogar em 2023
“Quando eu aposentei, entrei de cabeça nesse ramo, e eu não quero sair tão cedo. Estou indo para três anos. É uma coisa louca, uma intensidade, com um ritmo totalmente diferente do campo. Vou direcionando, surgem alguns problemas e não dá para fazer vista grossa […] Eu não paro muito nas obras. Têm azulejistas, pedreiros, rapaziada que restaura o piso de madeira… a cancha é legal, aqui é pior”, disse.
No futebol, Nilton possui uma trajetória de respeito. Revelado nas categorias de base do Corinthians, o ex-jogador foi campeão brasileiro em 2005, e ainda venceu a Série B de 2008. No ano seguinte, pelo Vasco, também venceu a divisão de acesso, e em 2011 conquistou a Copa do Brasil. Logo depois, foi para o Cruzeiro, onde emendou mais duas taças nacionais, em 2013 e 2014, antes de se mudar para o Inter.
Depois, logo após rápida passagem pelo Vissel Kobe, do Japão, Nilton retornou ao futebol brasileiro e vestiu as camisas de Bahia, CSA, Oeste e Real Tomayapo, antes de se aposentar. Mas, se engana quem pensa que o jogador não teve chance de voltar a atuar: “eu tive uma proposta em setembro (de 2023) para apresentar em fevereiro (de 2024), mas eu neguei. Pelo amor de Deus, a obra toma muito tempo”.
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