SAFs brasileiras dominam o mercado de transferências e reascendem discussão no Corinthians

A janela de transferências do meio desta temporada se abre no próximo dia 10 de julho, e alguns clubes já começaram a se movimentar para reforçar seus respectivos elencos. Em situação financeira bastante complicada, o Corinthians precisa, além de contratar jogadores, vencer uma concorrência um tanto quanto desleal contra as SAFs brasileiras.

Negativo ao modelo da Sociedade Anônima do Futebol, o Timão vê, de longe, clubes como Botafogo e Cruzeiro dominarem as principais contratações da temporada. Com a chegada de Almada, por exemplo, clube carioca já tem mais de 262 milhões gastos em contratações em 2024 – e com os dois reforços mais caros da história do futebol brasileiro.

Modelo SAF é polêmico, mas cairia bem no Corinthians

Os valores estão cada vez mais assustadores no futebol brasileiro, com cifras antes inimagináveis se tornando frequentes nas últimas contratações. O Cruzeiro, recém promovido da Série B, havia assumido a liderança financeira desta temporada – isso, sem contar os valores que seriam envolvidos para tirar Dudu do Palmeiras. Agora, foi a vez do Botafogo retomar a dianteira.

Afinal, o clube de John Textor não deixou barato e, além de ter contratado Luiz Henrique no início do ano por nada menos que R$ 106,6 milhões, foi lá fechar com o argentino Thiago Almada. Com isso, o Glorioso ultrapassou a marca de R$ 262,8 milhões em 16 reforços para 2024, superando os R$ 188 milhões do clube mineiro. Enquanto isso, o Corinthians segue afundado em dívidas.

Dívidas essas que, caso vire SAF, poderiam não impedir o clube de fazer altos investimentos e voltar de vez a brigar no topo com as equipes que dominam o futebol brasileiro atualmente. Com exceção das SAFs, somente Flamengo e Palmeiras conseguem manter as finanças em dia – mas, para isso, o Timão necessitaria de tempo e paciência (o que está em falta).

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