Santos “imita” atitude do Corinthians, mas ganha R$ 5 milhões a menos

O caminho mais natural é fechar um acordo de ‘naming rights‘ para o estádio antes do término de sua reforma e/ou construção. E logo depois de o Corinthians conseguir fechar um bom acordo depois de já ter sua arena – agora chamada de Neo Química -, foi a vez do Santos seguir os mesmos passos. De acordo com o jornal ‘Lance!’, o clube praiano encaminhou essa venda na última segunda-feira (12).

Apesar de o nome da empresa seguir em sigilo, o contrato tem como tempo mínimo de dez anos e cerca de R$15 milhões por temporada. Ainda segundo a reportagem, o acordo não depende da construção de um novo estádio – lembrando que o alvinegro da baixada santista possui tratativas em andamento com a WTorre. Ou seja, a Vila Belmiro pode receber um novo nome ainda durante a disputa do Peixe na Série B.

Acordo é ‘pior’ que dos rivais, mas pode alavancar o Santos na Série B

Depois de reassumir a presidência do Santos, Marcelo Teixeira concederá uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (14), no CT do clube, para fazer um balanço do primeiro semestre de sua atual gestão e, é claro, trazer novidades sobre o acordo dos ‘naming rights‘. Que, se comparado aos principais rivais de São Paulo, é um pouco abaixo mas dentro da realidade da equipe da Vila Belmiro.

Isso, porque enquanto o Palmeiras – que assinou o contrato com a Allianz em 2013, com prazo de 20 anos – recebe cerca de R$ 27,5 milhões por temporada; o São Paulo ganha R$ 25 milhões por ano (com validade de apenas três temporadas, com a Mondelez Brasil); e o Corinthians, com a Hypera Pharma, fechou um acordo de R$ 300 milhões por 20 anos – recebendo na casa dos R$ 20 milhões anuais.

A longo prazo, o contrato palmeirense gera uma receita total maior e é mais vantajoso para a equipe alviverde. O do Timão, por sua vez, possui um valor bastante competitivo e uma boa duração, oferecendo uma maior estabilidade financeira. O do tricolor, apesar de ter bons números também, é bem curto – mesmo se comparado ao do Peixe, que tem um tempo mínimo de 10 anos, apesar de cercado de incertezas.

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