Será a quarta vez! Palmeiras pode interferir na vida do Corinthians em decisão crucial

Nesta segunda-feira (1), Palmeiras e Corinthians se enfrentam em jogo válido pela décima terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Além de jogar fora de casa, o Timão pode ter pela frente a sequência de um tabu nada agradável em seu histórico diante do rival. Em caso de nova derrota, o Timão tem como possibilidade demitir seu quarto técnico após tropeço contra o alviverde paulista.

Servindo como medidor de decisões, o clássico contra o Palmeiras já foi o responsável por demitir três treinadores do Corinthians nos últimos dez anos. O primeiro deles foi Cristóvão Borges, que após 48,1% de rendimento (sete vitórias, cinco empates e seis derrotas) decretou sua saída do Timão com tropeço para o Verdão. Em resumo, na Série A de 2016, o alvinegro foi derrotado por 2 a 0, na Neo Química Arena. 

Em continuidade, no ano de 2020, foi a vez do Palmeiras fazer sua segunda vítima. Também por intermédio de um placar de 2 a 0, dentro de casa, Tiago Nunes encerrou seus trabalhos no Parque São Jorge. No entanto, a decisão da diretoria partiu dos 45% de aproveitamento do treinador, resultados de nove vitórias, dez empates e oito derrotas.

Por fim, no Campeonato Paulista de 2021, Vagner Mancini também caiu após uma derrota para o Palmeiras. Na disputa da semifinal do estadual, o Corinthians perdeu por 2 a 0, na Neo Química Arena. Após 45 partidas, o comandante atingiu a marca de 20 vitórias, 23 empates e 11 derrotas, totalizando assim 54% de aproveitamento com o Timão. 

Treinador do Corinthians busca rendição diante do Palmeiras 

Em coletiva de imprensa, após ser questionado sobre a continuidade de seus trabalhos no Corinthians, António Oliveira se mostrou tranquilo. Acreditando na competência de sua comissão técnica, o português afirmou que a decisão de sair fica sob responsabilidade única e exclusivamente do departamento administrativo. 

“Eu só controlo minha decisão, e minhas decisões enquanto treinador, minha competência é área técnica. Administração não compete a mim. Vou continuar a trabalhar, sei o que estou fazendo, sou teimoso. Com reajustes no mercado vamos ficar mais fortes. Vamos diminuir o tempo que durante o primeiro turno nós perdemos. Agora é descansar e pensar no próximo jogo”, disse o português.

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