Jogo contra o Flamengo pode resultar em problemas pro Corinthians no STJD

Neste domingo (1), Corinthians e Flamengo se enfrentaram em jogo válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar de ter vencido o duelo por 2 a 1, o Timão pode se prejudicar com polêmica ocasionada por fala do auxiliar técnico Emialiano Díaz. Insatisfeito com a arbitragem de Ramon Abatti Abel, o argentino entrou em conflito à beira de campo, sendo expulso do duelo.

A princípio, a Abrafut (Associação de Árbitros de Futebol do Brasil) pretende entrar com um pedido judicial junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva. De modo geral, o auxiliar concedeu coletiva de imprensa e em tom de ameaça, afirmou que a arbitragem brasileira deve ter cuidado com o Corinthians e seus torcedores.

“Com o Corinthians não se mexe. Somos 35 milhões de torcedores. Se querem tombar o Corinthians, tem que matar 35 milhões de pessoas. Não é tão fácil. Não queremos que nos ajudem, mas que não nos prejudiquem. Queremos que sejam neutros. Tenham muito cuidado com o Corinthians. Podem fazer o que quiserem, mas com esse grupo, a torcida e o clube vai ser muito difícil combater”, disse o auxiliar.

Abrafut repudia auxiliar do Corinthians

Com as falas do filho de Ramón Díaz ganhando repercussão, a Abrafut utilizou suas redes sociais para descredibilizar a coletiva de imprensa de Emiliano. Segundo a entidade, as falas em tom de ameaça serviram para incitar a agressividade no futebol, potencializando assim a intimidação dos torcedores diante dos árbitros das partidas.

“O que é uma lástima e prejudica imensamente o futebol, é um membro da comissão técnica de um clube com uma torcida de massa, extremamente expressiva em números como ele mesmo disse, usá-la como ameaça contra toda a classe de árbitros do Brasil, para intimidá-los, tentando colocar medo, aterrorizando e inflamando veemente sua própria torcida sem medir as consequências que essa atitude pode ocasionar.

A ABRAFUT tomará medidas cabíveis a respeito desse lamentável fato e continuará protegendo sua classe, rebatendo atitudes que possam trazer prejuízo moral, físico, psicológico ou de qualquer natureza para arbitragem brasileira”, diz a nota.

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