Augusto Melo não esconde nada e diz como usou dinheiro emprestado de amigo no Corinthians

Mesmo vivendo um momento para lá de conturbado, nos bastidores do Parque São Jorge, Augusto Melo está trabalhando arduamente para reforçar o elenco do Corinthians nesta temporada de 2024. Para isso, é claro, o presidente alvinegro precisou pegar uma quantia considerável emprestada de um amigo e detalhou a finalidade do montante. O Timão, neste período, contratou sete jogadores.

Em conversa com a imprensa, Augusto Melo explicou sua relação com Igor Carvalho Zveibrucker, empresário e amigo pessoal do mandatário, que ajudou o clube com dinheiro para algumas contratações. Porém, enquanto o presidente do Timão anunciou que o valor do empréstimo era de R$ 9 milhões, Pedro Silveira, diretor financeiro do clube, declarou que o valor seria de R$ 14 milhões.

Augusto Melo sobre empréstimo: “Ele nos ajudou para sanar as nossas contas”

“Igor é um grande amigo meu, que na hora que eu precisei… O Corinthians não tinha um real para pagar salário quando assumi. A gente tinha necessidade de contratar jogadores, assinava multas altas porque o Corinthians não tinha credibilidade, diferente de hoje. O Corinthians precisava pagar o Matheuzinho, e ele (Igor) acabou emprestando R$ 4 milhões, assim como socorri em outras, Federação…”, disse.

Vale lembrar que no mês de julho o presidente do Corinthians já havia dito que precisou recorrer ao empresário para fechar a contratação do lateral-direito Matheuzinho – finalizada, à época, em 4 milhões de euros por 60% dos direitos econômicos do jogador. Augusto, porém, garantiu que Igor não possui qualquer porcentagem nos direitos econômicos de atletas do clube.

“Em seguida, teve o problema do Garro. Para comprar o jogador, tinha de assinar uma multa de 50% de um dia para o outro. Vencia R$ 4 milhões. Se não pagasse, teria que pagar 50% de multa, R$ 6 milhões. Ele me emprestou mais R$ 5 milhões, pagamos com o menor juros de todos. Ele não tem vinculo com o Corinthians, nos emprestou e nos ajudou para sanar as nossas contas”, explicou Augusto Melo.