Que a contratação de Memphis Depay deu o que falar no Corinthians, e até na mídia internacional, todo mundo já sabe. Agora, que o jogador não colocará seu famoso sobrenome na camisa do Timão, pegou muita gente de surpresa. Isso, porque Memphis – como gosta de ser chamado – teve um atrito com o pai ganês, Dennis Depay, que abandonou a família quando o jogador tinha apenas 4 anos.
Desde então, o jogador passou a negar o uso do sobrenome nas camisas que vestiu, desde o PSV, da Holanda, quando subiu ao profissional. Durante a adolescência, Memphis ainda revelou que vendia e traficava drogas na ruas, chegando a ser expulso de várias escolas. No decorrer da carreira, o atacante também passou a se interessar bastante pela música, trazendo-a para sua vida ao longo dos anos.
Atrito familiar, carreira fora do futebol e uso de drogas: as facetas de Depay, novo astro do Timão
“Não me chame de Depay, pode me chamar de Memphis”, disse o holandês, em entrevista à BBC, em 2015. Neste meio tempo, o atacante passou a mostrar mais o seu afeto por felinos, como na tatuagem gigante de um leão que fez nas costas, adotando até um ligre (cruzamento entre leão e tigresa) na pandemia: “Sempre tive a sensação de ter sido criado na selva, estive em zonas difíceis”.
De acordo com o portal ‘Extra’, o jogador lançou sua primeira canção de sucesso ao lado de Quincy Promes, ex-atacante da seleção holandesa que está preso no Dubai por tráfico de drogas. A música No Love, por exemplo, conta com mais de 20 milhões de visualizações. Além disso, o novo contratado do Timão possui uma música que leva justamente o nome do clube do Parque São Jorge.
“Não concordo com muitas coisas que fiz no passado e não tenho orgulho disso, mas publiquei mesmo assim, porque quero que seja puro. (…) Eu ficava na rua à noite e fazia coisas que um garoto daquela idade não deveria fazer. Meu talento me salvou, com certeza”, disse Memphis em uma entrevista ao programa holandês Pauw.
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