Duilio aparece e se posiciona sobre assunto polêmico do Corinthians nesta sexta (7)

Bastou mais uma polêmica surgir, para Duilio Monteiro Alves, ex-presidente do Corinthians, aparecer na mídia. Desta vez, é claro, para se defender em relação a renovação contratual que fez com o goleiro Carlos Miguel. Na ocasião, houve uma considerável redução na multa rescisória do jogador, passando de 50 milhões de euros (cerca de R$ 286 milhões) para somente 4 mi de euros (cerca de R$ 23 milhões).

De acordo com o antigo mandatário do Timão, que esteve à frente do clube no triênio 2021-2023, em entrevista especial à ‘TNT Sports’, o valor atual da multa de Carlos Miguel ainda é bastante raro para venda de goleiros reservas – e, mesmo assim, daria ao clube uma ‘compensação financeira por ter acreditado no atleta’, que chegou em 2021 para ser banco de Cássio e Walter.

Presença de Cássio e exigência de empresário: razões para o baixo valor de Carlos Miguel

“Em janeiro de 2023, a renovação do contrato foi feita assim: a partir de janeiro de 2024, a multa cairia para 4 milhões de euros (pelo câmbio de hoje, R$ 22 milhões). Se você pesquisar, raríssimos goleiros são vendidos por esse preço no Brasil, ainda mais reservas. Carlos Miguel tinha apenas duas partidas disputadas pelo Corinthians naquela altura. Cássio estava em ótima forma”, disse Duílio.

O ex-presidente do Timão fez questão de salientar que se tratava de um jogador que chegou para ser a quarta opção no clube, e que a diminuição de sua multa havia sido uma exigência do empresário do atleta, Gilmar Veloz. Ainda segundo Duilio, o alvinegro não queria ‘ficar preso’ com um atleta, reserva, de uma multa impagável.

“O importante é que nunca houve na nossa gestão um cenário em que Cássio estaria fora do clube, àquela altura – muito menos da forma como ocorreu, a 6 meses do término de seu contrato, e caso essa possibilidade se apresentasse, o clube teria tempo suficiente para renovar com o Carlos Miguel. Bastaria verificar sua situação”, concluiu.

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