Jogadores e torcedores comemoraram demissão de António Oliveira

O ano era 2021, e António Oliveira vivia sua primeira experiência como técnico de futebol, justamente no Brasil. Depois de rápida passagem pelo Santos, como auxiliar, o português foi contratado para treinar o Athletico Paranaense. Pelo Furacão, foram 21 vitórias, sete empates e 12 derrotas em 40 jogos (58% de aproveitamento), mas uma eliminação precoce no estadual colocou um ponto final nesta relação.

Na sequência, António chegou a voltar a Portugal para comandar o Benfica B, mas logo retornou ao futebol brasileiro. Onde, depois de duas passagens pelo Cuiabá e uma no Coritiba, enfim chegou ao Corinthians. Anunciado em fevereiro deste ano, o treinador está vivendo uma de suas melhores fases na carreira, e não pensa em deixar o clube tão cedo.

Momento do Athletico Paranaense contribuiu para queda precoce de António Oliveira

Desde que conquistou, em duas oportunidades, a Copa Sul-Americana e também foi campeão da Copa do Brasil, o Athletico Paranaense subiu de patamar no futebol brasileiro. Com isso, a ‘nota de corte’ também aumentou, e foi justamente isso que fez com que a passagem de António Oliveira fosse um tanto quanto rápida no CT do Caju.

Buscando um tetracampeonato inédito no Paranaense, a queda para o modesto Cascavel – bastante prejudicado pela Covid-19, inclusive – nas semifinais da edição de 2021, foi a gota d’água para a diretoria rubro-negra. Para piorar, o clube amargava uma sequência negativa de seis partidas sem vencer. Até por isso, sua demissão foi comemorada por torcedores e até jogadores do Athletico.

“António Oliveira não concedeu entrevista coletiva logo depois da derrota de virada para o FC Cascavel, por decisão da diretoria. Vale destacar que o time adversário tinha apenas 14 jogadores à disposição para a partida de volta das semifinais do Paranaense, por conta de lesões, suspensos, surto de Covid-19 e atletas emprestados”, publicou o ‘Globo Esporte’ à época.

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