Tite aceita retornar ao Corinthians

Demitido do Flamengo no início desta semana, depois da eliminação precoce na Copa Libertadores e a falta de repertório, Tite está à procura de um novo time para dirigir. Ao contrário do que fez quando optou por sair do comando da Seleção Brasileira, analisando propostas com calma e sem pressa para voltar a trabalhar, agora o profissional está livre no mercado e disposto a aceitar novos desafios.

De acordo com o jornalista Samir Carvalho, do Café do Setorista, o antigo treinador rubro-negro aceitaria não apenas comandar o Grêmio, como também o Corinthians, duas equipes que já comandou, conquistando títulos e certa idolatria. O problema, agora, é que ambos possuem treinadores identificados com a torcida – no caso do Timão, mesmo com pouco tempo no cargo, Ramón Díaz tem o apoio da Fiel.

Por ‘erro’ do passado, Tite fica distante do Corinthians para 2025

Ao escolher o Flamengo em 2023, que disputava o título do Campeonato Brasileiro, ao invés de cumprir sua promessa e retornar ao Corinthians – que à época lutava contra o rebaixamento no nacional -, Tite viu sua imagem no Parque São Jorge ficar um pouco arranhada. Até por isso, mesmo em caso de nova troca no comando alvinegro, dificilmente a Fiel torcida aceitaria um retorno de Adenor Leonardo Bachi.

Com isso, seu provável destino para a próxima temporada seria o Grêmio, que já vê com bons olhos uma saída de Renato Portaluppi, que está no clube gaúcho há pouco mais de dois anos. Mesmo sendo unânime entre os torcedores gremistas, o treinador não está conseguindo fazer a equipe desempenhar um bom papel dentro de campo e pode acabar saindo ao final do ano, quando acaba seu contrato.

Tite, por sua vez, é um velho conhecido do Grêmio. Afinal, treinou o ‘Imortal’ entre 2001 e 2003 e já esteve do lado adversário em 28 oportunidades. Sob o comando de outras equipes, o gaúcho de 63 anos soma um retrospecto de 51% de aproveitamento, com 11 vitórias, sofreu sete derrotas e empatou 10 vezes. Como técnico gremista, foi campeão gaúcho e da Copa do Brasil em 2001.

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