Quando parecia estar tudo bem: Corinthians se complica com a Caixa

Depois de se organizar e conseguir quitar o que estava pendente com a Caixa no início deste ano – referente ao último mandato de Duilio Monteiro Alves -, o Corinthians está novamente em atraso com o banco estatal. Por falta de dinheiro, a atual cúpula alvinegra atrasou parte da primeira parcela de 2024, que venceu em março, no valor de R$ 21,5 milhões.

O acordo com a Caixa, por sua vez, começou a ser negociado ainda em 2023, e prevê que a amortização da Neo Química Arena, que gira em torno de R$ 706 milhões, só começará a ser paga a partir de 2025. No último ano, foram pagos mais de R$ 100 milhões em parcelas juros. Valor desta temporada deve ser semelhante, mas um pouco abaixo.

Com pagamentos parciais, dívida parcelada pode virar ‘bola de neve’

“A próxima parcela vence em junho. Teve uma primeira parcela, que venceu em março, que vai ser quitada agora em maio. Ela foi parcialmente paga. E a de junho também vai ser parcialmente paga no vencimento, mas a gente, provavelmente, quitará até agosto, antes do vencimento da próxima”, disse Rozallah Santoro, diretor financeiro do Timão.

De acordo com o dirigente, restam menos de R$ 3 milhões a serem pagos sobre a parcela vencida. Além disso, o clube fará novamente um pagamento parcial em relação a de junho, mas sem confidenciar valores. De acordo com o portal ‘Trivela’, que teve acesso ao documento orçamentário do Corinthians, o clube deve pagar cerca de R$ 78,4 milhões à Caixa em 2024.

Além da parcela vencida em março, no valor de R$ 21,5 milhões, o Corinthians tem pela frente mais três parcelas trimestrais, com valores decrescentes: em junho (R$ 20,2 milhões), em setembro (R$ 18,5 milhões) e em dezembro (R$ 18,2 milhões).

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