Para muitos, o maior piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. Para os brasileiros, certamente um dos maiores nomes da história do esporte. Tricampeão do mundo, Ayrton Senna era um verdadeiro animal nas pistas de corrida, e não dava chances aos seus rivais. E se ele ainda fosse vivo, e competisse atualmente?
É bastante comum comparar ídolos do passado com jogadores da atualidade, ainda mais na questão financeira. “Se fulano estivesse em atividade, ganharia tanto a mais que ciclano” ou “se jogasse hoje, ganharia muito mais do que recebeu naquela época”. Pois bem, o tanto que Ayrton ganhava na McLaren, no auge da década de 1990, te deixará de queijo caído.
Marca de Senna já gerou quase R$ 10 bilhões desde 1990
Segundo o jornalista britânico Tom Rubython, autor de “The Life of Senna”, o patrimônio do ex-piloto girava em torno de 400 milhões de dólares em 1994 – ano em que veio a falecer, após trágico acidente enquanto participava do Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália.
Atualmente, considerando a inflação de todo esse período, o montante seria de nada menos que R$ 4 bilhões – contabilizando salários, bônus, investimentos e acordos de patrocínio firmados pelo próprio Senna durante sua vitoriosa carreira. Além disso, de acordo com o ex-diretor de operações da McLaren, Martin Whitmarsh, o piloto brasileiro recebia quase R$ 4,9 milhões (na cotação atual) por corrida.
E o dinheiro não para por aí. Conforme o relatório financeiro do Instituto Ayrton Senna, a marca do piloto segue rendendo. Afinal, somente com royalties provenientes de marcas e direitos de imagem, a fortuna adquirida foi de impressionantes R$ 20,5 milhões em 2018. Com a marca de Ayrton gerando aproximadamente R$ 10 bilhões desde sua fundação, em 1990 – segundo Bianca Senna, sobrinha do ex-piloto.
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