Jogador do Vasco é o mais novo problema milionário do Corinthians na Justiça

O Corinthians enfrentará outro problema nos tribunais envolvendo um ex-jogador do clube e que hoje veste a camisa do Vasco. O atleta pede uma quantia milionária, alegando falta de pagamentos pela equipe do Parque São Jorge durante a sua passagem.

O zagueiro Robson Bambu, que defendeu o Timão em 2022 emprestado pelo Nice, da França, entrou em uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele exigiu o pagamento de R$ 1,7 milhão por direitos de imagem que estavam pendentes, além de correção monetária de juros e inflação.

Os advogados do jogador de 25 anos alegaram que o Corinthians não pagou nove das 12 parcelas de R$ 164 mil, isto é, parte do salário que estava previsto em acordo. Em julho, houve uma notificação extrajudicial por parte da defesa, mas que nunca houve resposta por parte do Parque São Jorge. Desta forma, Robson Bambu optou por levar o caso para a Justiça.

O zagueiro teve uma passagem apagada com o manto alvinegro, disputando apenas 12 jogos e figurando como reserva na maioria das vezes sob o comando dos então treinadores Sylvinho e Vítor Pereira. A diretoria do Coringão optou por não renovar o empréstimo, devolvendo ao Nice.

Corinthians espera dinheiro de jogador do Vasco

Enquanto um jogador do elenco vascaíno quer receber de seu ex-clube, o Corinthians aguarda uma quantia milionária da equipe de São Januário e pode levar o caso para a Fifa. O lateral-esquerdo Lucas Piton foi contratado em dezembro de 2022 por 3 milhões de euros (R$ 16 milhões) e até hoje a 777 Partners, responsável pela SAF do Vasco, não pagou um centavo.

De acordo com Alessandro Nunes, diretor de futebol do Timão, a empresa não estabeleceu nenhum prazo e não explicou sobre o atraso. No começo de outubro, a 777 anunciou um novo aporte para pagamentos de dívidas, mas não incluiu Lucas Piton e o Corinthians na lista.

Caso o clube do Rio de Janeiro continue estendendo a dívida, a diretoria alvinegra pode pedir à Fifa um transferban, isto é, uma punição para que a equipe não possa registrar novos jogadores até que os valores sejam quitados.

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