Vítor Pereira ainda é um tema polêmico dentro e fora do Corinthians, dividindo a Fiel torcida. Afinal, depois de um ótimo trabalho no Timão, em 2022, deu desculpas esfarrapadas e acabou acertando com o Flamengo para a temporada seguinte. Sem sucesso desde então, só volta aos holofotes quando dá boas entrevistas, como é o caso agora.
Em conversa exclusiva com o portal ‘FlashScore’, o atual técnico do Al-Shabab falou, dentre outras coisas, sobre sua experiência no futebol árabe, seu futuro na profissão e o vício que tem com o futebol. Se autointitulando “toxicodependente”, o técnico lusitano disse que nunca conseguiria deixar de treinar.
Vítor Pereira: “Futebol, para mim, é uma paixão e uma droga”
“Estudo futebol todos os dias. Tenho o hábito de dizer aos meus filhos que estudo muito mais do que eles na universidade, porque estudo conceitos todos os dias. Os conceitos que eu tinha há uns anos, e que pensava ter adquirido para a vida, já não existem. Posso dar um exemplo: eu achava que tocar rápido era a melhor coisa para que a equipe adversária não tivesse tempo para recuar e fechar o espaço. Hoje, esse conceito mudou”, disse.
Ao ser questionado sobre seu futuro na profissão, português disse se ver atuando em uma das cinco grandes ligas europeias – onde teve oportunidades de trabalho no passado, mas acabou aceitando o desafio árabe. O treinador falou, também, sobre a oportunidade de treinar alguma seleção.
“Talvez um dia. Mas, para já, sinceramente, não. Não porque o futebol para mim é uma paixão, mas também porque é uma droga. E quando se toma uma droga, precisa-se dela todos os dias para viver. Não consigo viver sem ela. Para me sentir vivo, tenho de tomá-la todos os dias. Não posso ficar à espera.
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