Casagrande não poupou palavras para comentar a situação de Textor no Brasil

Que o futebol brasileiro é uma bagunça, todo mundo já sabe. Basta ver o que John Textor, mandatário da SAF do Botafogo, está fazendo desde o ano passado, com as acusações – muitas vezes levianas – sobre a idoneidade do Campeonato Brasileiro, críticas pesadas à CBF e até manipulação de resultados por parte de jogadores profissionais.

Em participação especial ao programa ‘Fim de Papo’, do ‘UOL Esporte’, o jornalista Walter Casagrande fez duras críticas à postura do empresário norte-americano. Dono de clubes na França e também na Inglaterra, Textor não chega nem perto de fazer o que fez no Brasil. E há uma razão para isso.

Falta de punição faz Textor se sentir ‘em casa’ no Brasil

“O Textor fez um péssimo trabalho ao péssimo futebol brasileiro que já era péssimo de arbitragem. Ele foi tão mal, que hoje ele poderia espernear. John Textor hoje teria total razão de tirar a bandeira do Botafogo e falar um montão, mas ele não pode, está constrangido, porque já fez isso sem razão e sem provas”, disse.

De acordo com uma reportagem do ‘Globo Esporte’, na Europa o tom de Textor sobre arbitragem é completamente diferente. Por lá, o dirigente prefere apontar que a discrepância financeira entre os clubes é mais prejudicial. Isso, porque fora do Brasil há punição, e severa, para tal tipo de postura – principalmente quando não se há provas.

“O futebol brasileiro, não é só responsabilidade do Textor, tá?, é sem lei, tipo aqueles filmes de faroeste. O Campeonato Brasileiro é o Velho Oeste, não tem lei, aquele que atirar mais rápido vai ganhar, pode até atirar pelas costas”, finalizou o comunicador e ídolo da Fiel torcida.

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