Corinthians pode ter perdido valor milionário após fechar negócio de só R$ 104,3 mil

O Corinthians não tem um minuto de paz nesta temporada 2024. A polêmica da vez gira em torno do contrato de permuta feito pelo presidente Augusto Melo com a Indústria de Colchões Gazin. Isso, porque, de acordo com o portal ‘Gazeta Esportiva’, a troca não foi nada benéfica para o Timão.

Afinal, enquanto o clube o negócio foi avaliado em R$ 104,3 mil – com a empresa cedendo 64 ‘camas box’ e 64 colchões para o alvinegro -, o valor dos espaços cedidos pelo Corinthians ultrapassam a marca de R$ 1 milhão – sem contar, é claro, o camarote da Neo Química Arena, que também foi cedido à empresa.

O ‘barato’ saiu bem caro para o Corinthians

Sem anunciar a parceria oficialmente, nem se manifestar sobre o acordo, o Timão se omite e não dá uma resposta à Fiel torcida – que acompanha de longe a grave situação do clube. Não é normal um time do porte do Corinthians, mesmo em situação financeira delicada, realizar um contrato de permuta nesses moldes.

Para a Gazin, o clube do Parque São Jorge cedeu as costas da camisa de treino, placa no CT e um camarote para 12 pessoas na Neo Química Arena – em troca de apenas 64 “camas box” e 64 colchões. A marca de colchões, segundo matéria da ‘Gazeta Esportiva’, ainda será exibida em uma placa no CT Dr. Joaquim Grava e também na camisa de treino do time profissional.

De acordo com o estudo Ibope Repucon de 2022, referência na área para precificação de exposições de marcas, apenas com essa exposição nos treinos (com o espaço no uniforme e a placa no CT) o clube teria um valor de mídia de R$ 1,4 milhão. Isso, sem contar as demais especificidades cedidas pelo Corinthians.

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